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    Star Ocean - Snes

    Fred
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    Mensagem por Fred Sáb Nov 17, 2012 8:04 am

    Star Ocean - Snes Star-o10

    Ano: 1996, Console: Super Nintendo. Era uma grande época para o JRPG, ele estava se moldando cada vez mais, para atingir seu apogeu em 1997-2000. O Snes foi o principal agente de evolução para o boom que ocorreu no PSX, contendo mesmo no final de sua vida com clássicões como Final Fantasy VI (III por aqui), Chrono Trigger, Tales Of Phantasia, Star Ocean… infelizmente esse ultimo passou longe de uma versão americana na época, conseguindo só o formato no PSP para terras ocidentais. Sim, o Review é sobre este!!! (OHRLY?)

    Espremendo praticamente todo o hardware do Snes, Star Ocean passou despercebido naquela época de novos consoles, e continua no cenário cult até hoje, com seus múltiplos finais baseados no relacionamento do protagonista Ratix com seus comparsas, sistema de skills inovadoras para a época (sobretudo falando em RPG oriental), e um sistema de batalha mais baseado em ação.


    Assistindo o gameplay da batalha, clique no spoiler para assistir.
    Spoiler:


    Tudo começa em um bucólico planeta habitados por seres de grandes caudas denominados Fellpool, com um trio de amigos participando de um inocente grupo de exterminio de bandidos, quando uma contagiosa doença que transforma suas vítimas em pedra surge no vilarejo vizinho. A partir daí, Humanos (de nosso planeta) aparecem numa nave com o objetivo de ajuda-los com a doença, e a bagunça toda se inicia. A trama do jogo se extende por uma viagem ao passado para encontrar a cura da doença, contratos internacionais entre planetas, e segredos que ligam planetas. É um enredo que pode ser considerado original perante a outros JRPGs, a busca da cura de uma doença em vez de salvar o mundo e bla bla bla. Apesar de que não faz nenhuma diferença prática. Um problema chato é que o final do jogo destoa completamente do seu enredo inicial, um novo vilão é apresentado de forma forçada, mas é interessante de qualquer jeito.

    Andando pela cidade, clique no spoiler para assistir.
    Spoiler:


    O sistema de batalha é divertido, apesar de ser meio Hack’n'Slash e não dar controle total do grupo. Depois de Tales Of Phantasia, foi provavelmente o segundo JRPG a usar mais elementos de ação com aliados controlados por padrões de inteligência artificial. Para falar a verdade, a grande diferença deste para com o primeiro “Tales Of” se dá com relação a dimensão de câmera: Enquanto o primeiro Tales era totalmente side scrolling, Star Ocean apresenta uma câmera isométrica semelhante a de beat’n'ups como Final Fight e Streets Of Rage. O sistema de habilidades foi a grande inovação, o jogador compra kits de atuações em lojas, que podem ser desenvolvidas em inúmeras habilidades, desde correr no cenário (obrigatório em certa parte do jogo), aprender a tocar um instrumento, forjar armas, cozinhar melhor ou óbvias vantagens em batalha como rasteiras, bloqueios, entre outros. É algo que vai muito além das batalhas, o jogador aprende a interagir com as quests, cenários e personagens de forma incrível e sem precedentes, é o grande trunfo do jogo.

    Outra diferença do jogo, pegando embalo em Chrono Trigger, são suas múltiplas opções de finais. Dependendo a sua performance com os Private Actions, você poderá habilitar um final com cenas diferentes. Private Action são eventos não obrigatórios que ocorrem em visistas as cidades, onde se interage de forma diferente com seus aliados. Eu particularmente achei esse método meio falho, você só vai habilitar o final dos personagens no qual você obteve bom relacionamento nas Private Actions, e é meio broxante saber o que aconteceu com apenas alguns personagens do seu grupo no final. Em todo caso, é um bom motivo para um segundo gameplay, para um jogo que dura cerca de 20 horas.

    A trilha sonora, um dos primeiros de Motoi Sakuraba, está longe de ser um de seus melhores trabalhos. Não que seja ruim, o battle theme é grudento e os temas de ambiente são bem eficientes. Mas com certeza o compositor melhorou muito alguns anos depois (Sobretudo com o primeiro Valkirye Profile). É como escutar um antigo album de uma banda que ainda não tinha atingido o seu potencial na época.

    Por fim, Star Ocean é um jogo divertido, com uma trama bem interessante, mas não chega ao nível de seus colegas JRPGs de final de Snes. Obrigatório para fãs de Low-Tech JRPGs (Que ja zeraram 99% dos JRPGs no Snes) contudo, disponível como remake no PSP como “Star Ocean: The First Departure” ou com ROM traduzida para rodar em emuladores de SNES (Esse último, não oficial obviamente) .

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    Mensagem por Fred Sáb Nov 17, 2012 8:09 am

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