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    The Mask - SNES

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    Mensagem por badchrono Sáb Abr 23, 2011 9:54 pm

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    Quem foi criança na década de 1990 e não ouviu falar de Stanley Ipkiss, sua carreira fracassada como funcionário de banco e seu cachorro Mailon que atire a primeira pedra. Se nunca ouviu falar, que tal “O Máscara”? Lembra alguma coisa na sua infância? Sim, meus amigos. Sucesso nas telonas em 1994 e diversão garantida nas manhãs da TV Globo em Bambuluá, o Máscara chegou um ano depois para seus fãs donos de Super Nintendo. Totalmente baseado no filme homônimo, o jogo ficou bastante conhecido entre a criançada por dois motivos: era o Máscara ali, claro, e sua dificuldade absurda.

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    Lembro-me de conhecer “O Máscara” quando o VHS chegou na locadora próxima a minha casa ainda em 1995. Nunca tinha ouvido falar no personagem e não sabia do Capa VHS de "O Máscara" - Blast from the Past - Nintendo Blastque o filme se tratava. Como toda criança daquela época, o que me chamava atenção eram as capas dos filmes: a diversão estava diretamente ligada às cores da capa do filme. De cara, aquele sujeito de cara verde e com chapéu e paletó amarelos me chamaram muita atenção e, sem ler sinopse, resolvi colocar o VHS na lista. Assisti o filme, dei boas gargalhada e marquei aquele como um dos melhores filmes da minha infância.

    Como de costume, naquela época eu ia à locadora de games às sextas para alugar 3 cartuchos para o fim de semana. Para a minha surpresa, pouco tempo depois de assistir ao filme, fui informado que novos jogos haviam chegado à locadora e entre eles estava The Mask. Sim, o meu filme preferido à época ganhara um jogo e eu estava sedento para jogar e zerá-lo.

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    Depois de chegar em casa, assoprar o cartucho e ligar o console, fui surpreendido novamente por um jogo visualmente agradável, com músicas que me relembravam o filme e animações idem. Os cenários, de certa forma, também me faziam lembrar do filme que assistira incontadas vezes em poucos meses – sim, eu alugava e realugava o mesmo filme várias vezes. O maldito relógio despertador estava lá - o martelo usado pelo Máscara para destrui-lo também –, as luvas vermelhas de boxe, a metralhadora, as caras e piadas. Tudo remetia ao filme, menos uma coisa.

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    Em poucos minutos de jogatina The Mask se revela um jogo difícil. O problema é que essa sensação de dificuldade não vem dos desafios ou dos seus inimigos, mas da forma como ele foi feito. Cada vez que você dá uma martelada em um despertador irritante daqueles, ou que você sai quebrando tudo em forma de tornado, você consome pontos reservados para esses “especiais”. Irritado com os despertadores frexados, ou sem paciência de derrotar aquele inimigo que solta tiros para cima e para baixo, você acaba usando os “especiais” indiscriminadamente. Você só pode fazer três coisas sem gastar os tais pontos: andar, pular e socar – o que não é muito efetivo.

    Resultado: 5 das 6 fases do jogo possuem um chefão no final e por mais que você “economize” seus pontos de especial, você nunca terá o suficiente para vencê-los. Isso porque os ditos pontos são limitados a 500 e por mais que você pense que são muitos, na hora do desespero perceberá que não servem para quase nada. Das duas, uma: ou você é muito paciente para lidar com os movimentos apelões dos chefes e os derrota com soquinhos, ou morre e volta para o último checkpoint e recomeça a luta distribuindo martelada aqui e acolá.

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    Para aumentar mais ainda a dificuldade, o jogo não dispõe de métodos que permitam o jogador salvar o jogo, nem mesmo os famigerados passwords. Se você acabar com todas as suas vidas, volta para a primeira fase. E não, não adianta aumentar a quantidade de vidas e nem diminuir a dificuldade nas opções – o jogo continuará te sacaneando, do jeito que o Máscara faria.

    Apesar do sentimento de frustração causado por suas limitações, The Mask entrega o que promete. A fidelidade ao bom filme é algo que para a época surpreende: algumas músicas da trilha sonora nos remete a momentos específicos do filme – como no Coco Bongo, última fase do jogo –, os movimentos do personagem foram muito bem elaborados e as animações estão exatamente iguais às do filme. A jogabilidade também é outro aspecto positivo. Em poucos minutos você já estará familiarizado com os controles e com a “física” do jogo sem maiores problemas.

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    The Mask é o típico jogo que levou desafio a seus jogadores, fazendo-os perder horas e horas para chegar à última fase – algo bem difícil, até para os dias de hoje. A sensação que fica ao jogá-lo novamente é a de saudade – das locadoras, de personagens da nossa infância e de jogos baseados em filmes que, apesar de limitados, eram muito bons. Sim, apesar dos pesares, The Mask é um bom jogo sim. Que alguém segure ele!

    Fonte: http://www.nintendoblast.com.br/2011/04/blast-from-past-mask-snes.html
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    Mensagem por badchrono Sáb Abr 23, 2011 9:57 pm

    Dica: se você não tiver paciência de terminar o jogo por “vias lícitas”, você pode ativar um menu especial que permitirá você escolher, dentre outras coisas, ter vidas infinitas e os malditos pontos de especiais também. Para isso, vá para a tela de opções e aperte A, B, X, Y, L, R, L, A, B e voilá!

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