Softwares da Microsoft são mais seguros que de outros fabricantes, diz estudo
Relatório afirma que, em 2010, usuários estiveram 4 vezes mais vulneráveis ao usar produtos de outros fabricantes que os da MS
A Microsoft possui uma péssima reputação quando o assunto é segurança, mas, em 2010, os produtos da companhia se mostraram mais seguros que a grande maioria dos programas para PC, de acordo com dados da empresa de segurança Secunia, divulgados nesta terça-feira (18/1).
Segundo a companhia, o número de vulnerabilidades em softwares tradicionais subiu 71% entre 2009 e 2010, e os principais culpados foram os aplicativos de terceiros e não o Windows ou outras aplicações da Microsoft, declarou Stefan Frei, diretor de análise de pesquisa da Secunia.
"Ao analisar, encontramos que as principais falhas de segurança não estão em produtos da Microsoft, mas sim em programas de terceiros. O Windows e o outros aplicativos da companhia já estiveram listados entre as principais ameaças. Mas a verdade é que isso mudou”.
Para o relatório, a Secunia utilizou dados do seu programa Personal Software Inspector (PSI), que vasculha os computadores e verifica se as aplicações instaladas possuem os patches de segurança mais recentes. O PSI foi instalado em mais de 3 milhões de PCs.
Segundo o estudo, dos 50 softwares mais comuns, 26 eram da Microsoft e 24 de 14 empresas terceiras diferentes. Entretanto, em 2010, os usuários estiveram cerca de quatro vezes mais vulneráveis ao usar produtos de outros fabricantes que os da Microsoft.
A principal explicação, segundo Frei, é que os mecanismos de atualização da proprietária do Windows são mais fáceis que o de outras empresas. “Poucos usam plataformas de atualização automáticas como a Microsoft, onde os usuários podem escolher ter os patches instalados automaticamente”, explicou ele.
"A falta de um programa de atualização comum entre todos as fabricantes cria uma grande oportunidade para os cibercriminosos explorarem computadores com programas não atualizados", disse.
"Infelizmente, ainda existe um grande atraso entre o momento em que as falhas são descobertas, incluindo a exploração delas por criminosos, e o momento em que as equipes de segurança lançam as atualizações apropriadas", completou Frei.
"Os usuários com todos esse programas instalados tem que dominar cerca de 14 diferentes mecanismos de atualização, caso queiram manter seus PCs protegidos. Assim, os usuários ignoram ou simplesmente são vencidos pela complexidade e frequência das correções que podem envolver dezenas de programas", diz o relatório.
De acordo com o estudo, à curto prazo é bastante improvável que a situação seja solucionada. "As pequenas empresas, por exemplo, têm menos recursos para se dedicar à construção de uma ferramenta de atualização automática de seus produtos", avaliou Frei.
Fonte: http://pcworld.uol.com.br
Relatório afirma que, em 2010, usuários estiveram 4 vezes mais vulneráveis ao usar produtos de outros fabricantes que os da MS
A Microsoft possui uma péssima reputação quando o assunto é segurança, mas, em 2010, os produtos da companhia se mostraram mais seguros que a grande maioria dos programas para PC, de acordo com dados da empresa de segurança Secunia, divulgados nesta terça-feira (18/1).
Segundo a companhia, o número de vulnerabilidades em softwares tradicionais subiu 71% entre 2009 e 2010, e os principais culpados foram os aplicativos de terceiros e não o Windows ou outras aplicações da Microsoft, declarou Stefan Frei, diretor de análise de pesquisa da Secunia.
"Ao analisar, encontramos que as principais falhas de segurança não estão em produtos da Microsoft, mas sim em programas de terceiros. O Windows e o outros aplicativos da companhia já estiveram listados entre as principais ameaças. Mas a verdade é que isso mudou”.
Para o relatório, a Secunia utilizou dados do seu programa Personal Software Inspector (PSI), que vasculha os computadores e verifica se as aplicações instaladas possuem os patches de segurança mais recentes. O PSI foi instalado em mais de 3 milhões de PCs.
Segundo o estudo, dos 50 softwares mais comuns, 26 eram da Microsoft e 24 de 14 empresas terceiras diferentes. Entretanto, em 2010, os usuários estiveram cerca de quatro vezes mais vulneráveis ao usar produtos de outros fabricantes que os da Microsoft.
A principal explicação, segundo Frei, é que os mecanismos de atualização da proprietária do Windows são mais fáceis que o de outras empresas. “Poucos usam plataformas de atualização automáticas como a Microsoft, onde os usuários podem escolher ter os patches instalados automaticamente”, explicou ele.
"A falta de um programa de atualização comum entre todos as fabricantes cria uma grande oportunidade para os cibercriminosos explorarem computadores com programas não atualizados", disse.
"Infelizmente, ainda existe um grande atraso entre o momento em que as falhas são descobertas, incluindo a exploração delas por criminosos, e o momento em que as equipes de segurança lançam as atualizações apropriadas", completou Frei.
"Os usuários com todos esse programas instalados tem que dominar cerca de 14 diferentes mecanismos de atualização, caso queiram manter seus PCs protegidos. Assim, os usuários ignoram ou simplesmente são vencidos pela complexidade e frequência das correções que podem envolver dezenas de programas", diz o relatório.
De acordo com o estudo, à curto prazo é bastante improvável que a situação seja solucionada. "As pequenas empresas, por exemplo, têm menos recursos para se dedicar à construção de uma ferramenta de atualização automática de seus produtos", avaliou Frei.
Fonte: http://pcworld.uol.com.br