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    2011 tecnológico. Mais que das inovações, foi o ano das revoluções

    Fred
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    Mensagem por Fred Dom Dez 25, 2011 9:41 am

    2011 tecnológico. Mais que das inovações, foi o ano das revoluções Imagem-imagem-mw3-2-ok

    Já são raros os dispositivos ou as aplicações que não nos permitam estar online entre aqueles cuja actividade faz parte do nosso dia-a-dia, dos nossos hábitos e empregos e 2011 reforçou a tendência.

    A Google lançou uma nova rede social, para fazer frente ao Facebook, mas foi através deste azul que milhares saíram à rua para destronar governos. A Playstation é uma marca amada por muitos, mas foram precisos poucos para atacar os servidores que detinham a informação delicada dos milhares de clientes. Nestas andanças, o grupo de hacktivistas Anonymous ganhou adeptos e as máscaras de Guy Fawkes juntaram-se às manifestações. As inundações na Tailândia e o terramoto do Japão atrasaram a produção e a entrega de discos rígidos e equipamento de imagem, enquanto a Amazon apresentou recordes de vendas mesmo sem distribuir o cobiçado Kindle Fire além das fronteiras americanas. Perdeu-se um dos pais da onda digital e chorámos pelas novidades que afinal não chegaram: nem iPhone 5 nem 4G. Ainda assim, a Apple lançou o MacOSX Lion e o iOS 5.0, duas versões melhoradas dos afamados sistemas operativos, enquanto o Windows 8 só tem data marcada lá para meados de 2012. Na tecnologia que chegou às nossas mãos, 2011 teve mais revoluções que inovações.

    3D, MAS SEM ÓCULOS As imagens tridimensionais já são vistas há alguns anos e os ecrãs 3D continuaram a escalar o seu sucesso doméstico com muito fôlego e uma forte aposta das marcas, dos fabricantes e das produtoras de cinema e audiovisual. Dois produtos destacaram-se nesta implementação por não exigirem óculos: a Nintendo 3DS e o LG Maximo 3D. A 3DS é uma evolução da linha DS, as consolas portáteis da Nintendo, com uma tradição que vem do velhinho GameBoy. Tem dois ecrãs: o de baixo é táctil e rodeado de botões físicos, o de cima tem a tecnologia 3D e só exige que o utilizador esteja de frente para conseguir assimilar a profundidade da imagem projectada. O Maximo 3D é o topo de gama com que a LG marcou a sua posição no mercado dos smartphones. Tem também a capacidade da projecção de imagens 3D sem a necessidade de óculos. A marca desenvolveu uma arquitectura de processamento de alto rendimento, nunca antes aplicada a um dispositivo móvel. Outra faceta deste smartphone é a possibilidade de gravação de vídeo em 3D e a sua reprodução quando ligado a um ecrã 3D com um cabo HDMI. E aqui sim, precisará dos óculos para ver as três dimensões.

    MERCADO DOS TABLETS Apesar de os primeiros tablets terem sido lançados no final de 2010 (iPad e Galaxy Tab 7.0), é ao longo de 2011 que são postos à venda mais modelos, na sua maioria baseados no sistema da Google, o Android Honeycomb, e com o processador de dois núcleos portátil da NVidia, o Tegra 2. Só no mercado nacional foram lançados mais de 20 modelos, sem contar com as variantes de memória e comunicações por 3G. Em Dezembro foram alcançados os 10 mil milhões de descargas de aplicações na Android Market, a loja digital instalada no sistema operativo. Por outro lado, a AppStore, da Apple, ultrapassou a marca dos 15 mil milhões em Julho. Ao longo do ano, a HP lançou e retirou do mercado o TouchPad, que trazia o sistema operativo webOS. Porém, reactivou a sua posição no mercado dos tablets com o Slate 2, equipado com o Window 7 Profissional e todas as funcionalidades de um computador – é o mais PC de todos os tablets.

    Com espaço aberto e mercado disponível para a exploração destes formatos, a Samsung lançou até um híbrido, o Galaxy Note. Com um ecrã de 5,6 polegadas, é maior que qualquer outro smartphone, embora tenha as mesmas características e sistema operativo, e mais pequeno que qualquer outro tablet, mas com um desempenho igualmente satisfatório. A grande diferença está na sua portabilidade e numa stylus (caneta): não é carne nem peixe, é um bloco de notas.

    A Asus criou o derradeiro netbook-killer: o EEE Pad Transformer, um tablet com sistema Android que tem como acessório opcional um teclado. Juntos são um portátil robusto, o ideal para quem gosta de estabilidade na sua escrita. O conceito do Transformer é a expressão para o desaparecimento dos netbooks.

    VIDEOJOGOS TORNAM-SE HISTÓRICOS Mario completou a passagem de 30 anos da data em nasceu, num videojogo de arcada (Donkey Kong, 1981), e Sonic, o ouriço azul, comemorou o 20.o aniversário com um jogo novo. O PES e o FIFA voltaram a registar recordes de venda na já habitual batalha do final do Verão, enquanto o Call of Duty: Modern Warfare 3 e o Battlefield 3 jogaram pelo topo das tabelas com volumes de vendas únicos para aquecer o Inverno. Reforçaram--se apostas no Kinect da XBox e no Move da PS3, com vários títulos de ambiente familiar, e a Wii soube que a sua sucessora chegará no próximo ano. Meses antes, a Nintendo lançou a 3DS e, ao cair do pano, a Playstation demonstrou a PSVita e garantiu a sua disponibilidade para Fevereiro de 2012. Na recta da meta foi apresentado o Star Wars: The Old Republic, que, na intenção de destronar o World of Warcraft, é já considerado por muitos analistas o jogo mais caro da história desta indústria.

    A INTERNET FICOU MAIS NUBLADA Há já várias décadas que se conhece e utiliza o cloud computing, mas só este ano o conceito usufruiu de um marketing explosivo, muito devido ao lançamento do serviço iCloud da Apple. O que era um serviço comunicado principalmente ao sector empresarial tornou-se uma onda informativa para o público geral. O serviço de videojogos OnLive, que chegou à Europa este ano, utiliza um funcionamento em cloud computing. Com um pequeno terminal ligado à internet de banda larga e um comando na mão, o utilizador tem ao seu dispor uma grande oferta de jogos que são processados nos servidores remotos. Pela rede são transmitidos os controlos do jogador, o servidor processa o input e devolve a resposta em imagem e som para o ecrã lá de casa. Mesmo que os novos jogos exijam maior capacidade do hardware, essa não será uma preocupação do utilizador. Com vários modos de aquisição, os jogos podem ser alugados por alguns dias ou comprados.

    A TELEVISÃO MAIS INTELIGENTE Em 2011 houve uma campanha sobre a transição para a televisão digital terrestre e as dúvidas continuam a pairar. Para os mais distraídos, e de forma simples, as televisões vão passar a receber ficheiros em vez de um sinal eléctrico. Em 2011 foram lançados novos modelos, LED e LCD, que incorporam um computador na sua estrutura e com uma ligação à internet deixa de ser necessário estar no sofá com o portátil ao colo. Além de vídeos e navegação na internet, houve uma evolução na gestão automatizada de conteúdos pessoais entre dispositivos. Quando em comunicação com smartphones e computadores, as televisões inteligentes são capazes de reconhecer e reproduzir os seus ficheiros no conforto da sala. A caixa negra que mudou o mundo abraçou o digital e acompanha a evolução.

    E OS SMARTPHONES COM MAIS ALMA A evolução é uma constante nos smartphones. Este ano os processadores de dois núcleos tornaram-se indispensáveis e as antenas para suportar comunicações 4G já estão nas nossas mãos. Contudo, os destaques revolucionários deste ano são o sistema NFC e o reconhecimento e interpretação de voz. O NFC (Near Field Communication) é um sistema de comunicação por proximidade entre equipamentos, que utiliza antenas internas específicas para esse efeito.

    Por exemplo, pode-se simplesmente aproximar um telemóvel de outro para que estes comuniquem e partilhem ficheiros, ou usar acessórios como um auricular ou uma coluna de som. Em alguns países foram implementados sistemas de pagamento automático, que substituem a necessidade de trazer cartões de débito na carteira, por aproximação de um terminal de pagamento e digitação de um código pessoal. O Nokia N9, o único no nosso mercado com o sistema operativo MeeGo, e o mais recente Samsung Galaxy Nexus S, com o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, foram dois dos modelos lançados com o NFC. O reconhecimento de voz teve dois grandes impulsionadores este ano: a Apple, com a assistente pessoal Siri, e a Nuance, com as aplicações móveis Dragon. O reconhecimento de voz tem novas interpretações em vários idiomas e mais interacções com os sistemas operativos.

    A aposta continuará a crescer em 2012, inclusive em Portugal, com a disponibilização do motor de voz da Nuance, sendo até possível implementar comandos de voz nas aplicações já existentes.

    Fonte: ionline

      Data/hora atual: Qua maio 08, 2024 11:55 am