As aquisições de estúdios feitas por grandes empresas normalmente é vista com maus olhos por grande parte dos jogadores, muitas vezes temendo que a criatividade seja comprometida pela ganância dos executivos.
Porém, para muitas dessas desenvolvedoras, contar com a o apoio financeiro de seus novos donos pode ser aquilo que lhes garantirá o futuro e de acordo com James Duncan, que participou da criação do segundo e do terceiro Fable, este foi o caso da Lionhead, de onde saiu pouco antes do seu segundo trabalho chegar às prateleiras.
“No dia em que entrei para a empresa, a Microsoft disse que iria comprá-la. Foi uma grande época, uma grande reviravolta para a companhia. Quando você é adquirido pela Microsoft, é um grande negócio. A Lionhead estava de joelhos. Vamos colocar da seguinte maneira, eles precisavam de ajuda desesperadamente. Então, quando eles surgiram foi uma grande alegria. Muitas pessoas mostraram sinais de alívio quando a Microsoft apareceu como seus salvadores."
Ele finaliza: "As coisas estavam difíceis na época. Certamente quando a Microsoft veio com uma oferta, foi bom para a Lionhead porque eles precisavam de uma mão forte para ajudá-los naquele momento.”
Duncan aproveitou ainda para rasgar elogios ao britânico Peter Molyneux, que após deixar a Bullfrog, fundou a Lionhead em 1997 e que é constantemente criticado por alguns jogadores por prometer muito para seus jogos e nem sempre conseguir cumprir.
De acordo com o ex-funcionário, Molyneux é o tipo de pessoa que você gostaria de ter por perto, já que é um grande motivador, sempre dando ideias que podem ser aproveitadas e ajudando a vender jogos ao gerar interesse nos consumidores com seus discursos.
Fonte: http://www.eurogamer.net/articles/2011-11-04-microsoft-was-fable-dev-lionheads-saviour